quinta-feira, 31 de março de 2011

Quando um imóvel comercial é o melhor investimento

Especialistas dizem que imóveis comercias têm rentabilidade maior e inadimplência menor que residenciais, mas também há desvantagens

Há alguns anos, entrar no mercado de locação de imóveis comerciais era umas das piores estratégias para investidores. Mas o cenário mudou. A economia vai bem, os juros estão menores e as empresas têm feito fila para locar os espaços mais cobiçados. No entanto, as incógnitas sobre as vantagens da locação de imóveis comerciais em relação aos residenciais ainda persistem enquanto as diferenças de mercado entre as regiões dificultam a elaboração de uma resposta padrão para esse tipo de negócio.
A estratégia para resolver o dilema é recorrer a uma equação básica para as decisões de todo investidor. "As melhores oportunidades de investimento são resultado da interação entre as melhores condições de segurança, rentabilidade e liquidez", afirma André Rosa, diretor de vendas e investimentos da consultoria imobiliária Jones Lang LaSalle.
Geralmente, quando a variável em questão é rentabilidade, a locação de imóveis comerciais dispara na frente. Em média, os rendimentos na cidade de São Paulo, segundo Daniel Nader, diretor de investimentos da Cushman & Wakefield, variam de 0,8% a 1,1% sobre o preço do imóvel. A receita dos alugueis residenciais, por sua vez, alcança o percentual de 0,6%. Essa diferença, contudo, muda conforme a área de localização do imóvel. É possível que, em algumas regiões, seja mais rentável optar por investimentos em propriedades residenciais.
O perfil do locador dos dois tipos também deve pesar na decisão. "Quando você aluga para empresas, as garantias de crédito são de melhor qualidade", afirma Nader. Além disso, os contratos são firmados com uma duração bastante superior aos dos imóveis residenciais. Enquanto nas residências, a locação dura, em média, dois anos, nos empreendimentos comerciais, esse período varia de 5 a 10 anos. "O inquilino comercial dificilmente vai querer perder aquele ponto. No caso das residências, o perfil das famílias muda muito com o tempo e isso influencia no tipo de imóvel escolhido para morar", diz.
Ao mesmo tempo, as facilidades de financiamento e a expansão do mercado imobiliário no país têm levado muitos brasileiros a se livrar do aluguel e conquistar a casa própria. Já no mercado de imóveis comerciais, o movimento é oposto. As empresas estão deixando a cultura de ter sede própria e migrando para o sistema de locação. "No passado, as companhias investiam em imóvel próprio porque não havia oportunidades interessantes no mercado. Hoje, isso deixou de ser vantajoso", afirma Nader.
Por isso, as operações de sale and lease back, por exemplo, têm se tornado corriqueiras no Brasil. Neste sistema, as empresas vendem suas propriedades para depois alugá-las elas mesmas. "Além de proporcionar giro de capital, o aluguel pode garantir descontos nos tributos cobrados das companhias", diz o diretor de investimentos da Cushman & Wakefield. Outra estratégia que tem caído no gosto do mercado imobiliário são as operações de build to suit, pelas quais os investidores constroem imóveis sob medida para as companhias e depois locam por contratos que se estendem por períodos que podem variar entre 10 e 20 anos. Segundo Rosa, da Jones Lang LaSalle, esta estratégia traz menos riscos para o investidor que decide construir o imóvel. Mas, por outro lado, a operação pode limitar a rentabilidade da locação com o tempo. Isso porque até o imóvel ficar pronto, a região pode se valorizar acima do valor estabelecido em contrato antes da construção.
Fuja das crises
Para que o negócio de locação de imóveis comerciais não fique vulnerável às oscilações econômicas, é preciso tomar alguns cuidados. "Existem algumas ruas mais setorizadas. Se a área de empresas que ela abriga sofre uma crise, seu investimento pode estar em risco", diz Nader.
Um exemplo clássico para este problema aconteceu na ilha de Manhattan, em Nova York, famosa por abrigar as principais instituições financeiras dos Estados Unidos. Com a crise econômica de 2008, que levou uma porção de bancos e companhias à falência, o mercado imobiliário do distrito também despencou. Em 12 meses, de acordo com dados da Cushman and Wakefield’s, os espaços disponíveis para alugar aumentaram em 72% na região
Isso, contudo, não é motivo para se assustar. "Nossa situação doméstica é muito boa. Temos uma classe emergente que está passando a consumir e isso está dando uma gasolina para a economia", afirma o diretor de vendas e investimentos da consultoria imobiliária Jones Lang LaSalle. Como consequência, o otimismo do mercado é facilmente transferido para os negócios imobiliários.
Os mais cobiçados
A boa maré econômica, contudo, não é suficiente para garantir o sucesso do investimento em imóveis comerciais. De acordo com o diretor de investimentos da Cushman & Wakefield, propriedades que comportem companhias de médio e grande porte são a melhor opção. "Nossa percepção é que imóveis com perfil mais corporativo têm um risco de crédito melhor", afirma. Segundo ele, imóveis de no mínimo 250 metros quadrados atraem inquilinos mais estáveis com perspectivas de contratos de longo prazo.
Rosa, da Jones Lang LaSalle, ressalta a infraestrutura do condomínio como essencial para conquistar este perfil de locatário. "A quantidade de vagas de garagem, por exemplo, é um atributo importante. Estipula-se que cada 30 metros quadrados de escritório devem corresponder a uma vaga de estacionamento", afirma. Além disso, de acordo com ele, a distância entre o piso e o forro do imóvel deve ter cerca de 2,80 metros. A altura elevada deve-se à necessidade de possibilitar a passagem de fios e a tubulação do ar condicionado.
A localização é outro fator que deve pesar na escolha do imóvel. Locais que tenham boa infraestrutura de transporte e de alimentação ganham pontos para os candidatos à locação. "È importante também pesquisar qual o perfil da região para decidir o tipo de imovel que vai ser comprado. Em algumas áreas, há demanda para mais escritórios, enquanto em outros os galpões são os mais procurados", afirma Rosely Hernandez, gerente-geral de locações e vendas da Lello Imóveis.

Fonte: Exame

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quarta-feira, 30 de março de 2011

Crédito imobiliário cresce 55,3% em 12 meses

O Banco Central informou nesta terça-feira que o crédito relacionado a imóveis manteve a boa fase e, nos 12 meses até fevereiro, cresceu 55,3%, para R$ 146,4 bilhões. Entre janeiro e fevereiro de 2011, o aumento foi de 2,7%.

Os recursos livres para o crédito imobiliário somaram R$ 8,2 bilhões em fevereiro, em alta de 81,3% frente ao mesmo período de 2010 e de 6,9% na comparação com janeiro, o que mostra um ritmo maior de crescimento, embora o volume de crédito concedida por ela seja menor.

O sistema financeiro público emprestou R$ 110,7 bilhões ao crédito habitacional, direcionado a pessoas físicas e cooperativas habitacionais, em fevereiro, em alta de 52,6% em 12 meses e de 2,8% em relação a janeiro. O sistema financeiro privado nacional foi responsável por R$ 21,4 bilhões em empréstimos, uma alta de 55,2% em 12 meses e de 3,8% em um mês.

Já para as instituições financeiras estrangeiras, o crédito habitacional cresceu 0,6% entre janeiro e fevereiro, e 33,9% em 12 meses, para R$ 14,2 bilhões no segundo mês de 2011.

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segunda-feira, 28 de março de 2011

Empreendimentos para solteiros com “playground” para cães

Na Vila Madalena, um prédio em construção na rua Fradique Coutinho tem piscina, academia, salão de festas, sauna, sala de jogos e uma área para cães. E nada de playground infantil. Não tem nada para as crianças, nem parquinho? “Infelizmente, não”, diz o corretor Alex Xavier da Silva. A explicação: no centro da vida boêmia do bairro, o perfil dos moradores do apartamento de 100 m2 -vendido a R$ 1 milhão- é de solteiros ou de recém-casados sem filhos, mas com cachorros. Dos últimos 20 prédios construídos pela Gafisa em São Paulo, 11 têm cachorródromos. As benfeitorias vão de pet shops equipados para banho e tosa a áreas para adestramento com equipamentos para exercícios, como pneus para saltos, obstáculos para corridas e túneis. “Essas áreas surgiram de pedidos dos compradores e da necessidade de criar ambientes. A parte de animais deu muito certo. É muito utilizada pelos donos”, diz Melina Fanny Iossephides, gerente de produtos da Gafisa. Em alguns bairros, a motivação foi a segurança. Cercado de favelas, um prédio no Morumbi com 260 apartamentos e 120 cachorros construiu um playground canino porque os donos sentiam-se temerosos de andar com animais à noite pela redondeza. Num prédio do Real Parque (zona oeste), onde mora o bernese Bono, de 50 kg e 1.80 m quando está de pé, os moradores (60 apartamentos e 25 cães) se reuniram para criar um cachorródromo de 50 metros de dimensão. Vão pagar R$ 50 mil pela obra e contrataram um recreador -R$ 40 por dia, por cachorro- para trabalhar das 8h às 16h na distração e adestramento dos animais. “É como se fosse uma creche para os cachorros. Nosso prédio já tem mais cães que crianças”, afirma o publicitário Rogério Bonfim. A preocupação com o bem-estar dos bichos, explicam especialistas em comportamento animal, decorre da maior presença dos cachorros na vida das pessoas. Antes usados como cães de guarda em casas, os cachorros vivem agora em apartamentos e são tratados como membros da família. E isso fez com que as construtoras criassem novos espaços para essa nova realidade. “O playground canino nos prédios melhora a qualidade de vida dos cachorros, mas é importante que os machos sejam castrados e que as fêmeas não estejam no cio para não dar confusão”, diz Raquel Hama, especialista em comportamento animal da creche canina Dogplace.

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sexta-feira, 25 de março de 2011

Empresários da construção civil têm boas perspectivas para 2011, mas temem inflação

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) divulgou ontem o resultado da 46ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) no mês de fevereiro. Segundo análise do sindicato, há otimismo em relação ao desempenho das construtoras para 2011, mas há temor quanto à inflação no país.
"A enquete, a primeira sob o governo da presidente Dilma Rousseff, foi feita antes do corte do Orçamento da União e dos acontecimentos mundiais posteriores, como o terremoto no Japão e o ataque da coalizão dos EUA e de países europeus à Líbia", informa o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe. "Na próxima sondagem trimestral, em maio, já teremos uma medida dos impactos desses acontecimentos na percepção dos empresários da construção", diz ele.
O indicador de desempenho das empresas subiu 5,1% no trimestre, elevando-se a 58,8 pontos. As perspectivas de desempenho aumentaram 3,4%, para 61,8 pontos. E a confiança na política econômica aumentou 2%, indo para 52,3 pontos. A expectativa de uma inflação reduzida diminuiu 21,3%, baixando a 37,3 pontos.
As dificuldades financeiras se elevaram em 3,3%, atingindo 54 pontos. E as perspectivas de evolução dos custos melhoraram 5,1%, mas ainda se situam como desfavoráveis (41,8 pontos). E a expectativa em relação ao crescimento econômico baixou 2,1%, embora ainda seja bastante otimista: 58,4 pontos.
Em relação a fevereiro de 2010, houve um aumento de 2,9% no otimismo em relação ao desempenho das empresas. Apesar disso, ressalta o sindicato, "como as expectativas estavam bastante elevadas há um ano, nos demais indicadores registrou-se um arrefecimento na comparação anual, sobretudo em relação à inflação reduzida, que caiu 28,8%".

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quarta-feira, 23 de março de 2011

Como fazer a declaração correta de imóvel no Imposto de Renda para evitar cair na malha fina


Para evitar cair na malha fina, o melhor que se tem a fazer é uma declaração de Imposto de Renda correta e com todos os detalhes possíveis. Foi com este intuito que a Receita Federal incluiu algumas novidades na declaração de 2011 (ano-base 2010) no quesito aluguel de imóveis.

Este ano, os contribuintes podem informar o valor pago ao corretor pela administração dos bens locados, que tem um código específico (ADM 71). Além disso, agora é possível informar o CNPJ da empresa em caso de recebimento de aluguel de uma pessoa jurídica (empresa). Nos anos anteriores, somente era possível incluir o CPF de pessoas físicas.

De acordo com a diretora da Fharos Associação Empresarial, Dora Ramos, as duas medidas ajudarão a diminuir as discrepâncias na declaração. Isso porque, antes, o contribuinte afirmava ter recebido um aluguel de R$ 800, por exemplo, mas o inquilino declarava ter pago mil reais. Os R$ 200 destinados ao corretor ficavam fora da declaração, o que gerava divergência entre os valores informados pelo proprietário e pelo inquilino.

No caso de compra e venda, na declaração de “Bens e Direitos” não há novidades este ano, mas, para evitar problemas, deve-se ficar atento porque o valor pago pelo imóvel não deve ser atualizado anualmente. Basta importar a declaração dos anos anteriores e, se o bem não estiver quitado, informar apenas o que foi pago no ano, explicou Dora.

Outra questão que resulta em problemas na hora de declarar o IR é a remuneração do síndico. Muitas vezes, o “pagamento” é feito na forma de isenção da cota condominial. Mas o valor total deve ser declarado em “Outras Receitas”.

Para os casos em que há remuneração de fato ou a isenção ultrapassa os R$ 6 mil anuais, a declaração do benefício deve ser feita no campo “Declaração do Imposto Retido na Fonte (DIRF)”.

SAIBA COMO FAZER A DECLARAÇÃO:

1) Compra

O imóvel deve ser declarado no campo “Bens e Direitos” do formulário do Imposto de Renda. Se o imóvel tiver sido lançado em anos anteriores, basta importar a declaração antiga. Caso seja novo, acrescente os detalhes referentes ao bem, como endereço, metragem etc. Na declaração do gasto, somente coloque o que foi pago no ano-calendário de 2010.

Caso o FGTS tenha sido usado para pagar o bem, o valor deve ser lançado na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” e deduzido do valor da ficha de “Bens e Direitos”.

2) Venda

O valor da venda de um imóvel deve ser computado em um programa específico para “Ganhos de Capital”. É preciso informar o valor da venda, o comprador e a data da transação. No programa haverá um campo pedindo o valor do bem na declaração antiga e será calculado o ganho efetivo. Após o cálculo, importe o resultado para a declaração. Caso o montante tenha sido utilizado para comprar um outro imóvel residencial em até 180 dias, o contribuinte está isento de pagar imposto pela transação.

3) Reformas

Qualquer benfeitoria no imóvel deve ser lançada no campo “Bens e Direitos” com o código 17. A reforma deve ser descrita, citando o bem em questão, e comprovada com recibos e notas fiscais.

4) Aluguéis

O aluguel recebido deve ser computado no campo “Rendimentos tributáveis Recebidos de Pessoa Física ou Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”. Os gastos com corretores ou administradores entram na ficha “Pagamentos e Doações Efetuados”, no código 071.
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terça-feira, 22 de março de 2011

SP é a 5ª cidade que mais constrói imóveis corporativos

Com 1,5 milhão de metros quadrados a serem entregues nos próximos anos, capital paulista ocupa quinto lugar no ranking liderado por Moscou, na Rússia. Rio de Janeiro ficou com a 26ª posição. São Paulo, SP – São Paulo é a quinta cidade do mundo que mais constrói imóveis corporativos, de acordo com pesquisa da Colliers International, consultoria especializada no segmento. A pesquisa, realizada em dezembro de 2009, considerou edifícios classe A ou A+ no mercado imobiliário corporativo. De acordo com o levantamento realizado em 61 países e 154 mercados, São Paulo entregará 1,5 milhão de metros quadrados de área construída nos próximos anos, entre construções e projetos. Desse estoque, 50% deverão estar no mercado até o final de 2013. O Rio de Janeiro ficou em 26º lugar no ranking, com 330 mil metros quadrados para serem entregues no mesmo período. Moscou, a capital russa, aparece no topo da lista, com a previsão de entrega 4,05 milhões de metros quadrados de área construída, seguida por Cantão, na China, com 3,23 milhões de metros quadrados, Dubai, nos Emirados Árabes, com 2,23 milhões de metros quadrados e Xangai, também na China, com 2,20 milhões de metros quadrados. Fonte: Jornal Folha de Sao Paulo

Na China imóveis terão preços tabelados

China cria regras para fixação de preços de imóveis 10h36 - 22/03/2011 - Agencia Estado A China vai exigir que os vendedores de imóveis estabeleçam preços fixos para todos os tipos de propriedades novas e usadas que forem vendidas a partir de 1º de maio. O movimento é uma resposta ao ressentimento do público com a falta de transparência na determinação dos preços pelas incorporadoras e com o aumento do valor dos imóveis. A Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional (NDRC, na sigla em inglês) informou que as novas regras - que se estendem a incorporadoras que receberem aprovação para realizar pré-vendas a partir de 1º de maio e a vendedores de projetos já concluídos - exigirão que seja publicado o preço de cada propriedade à venda e estipuladas as taxas e outros itens que são acrescentados aos preços. As novas regras também determinam que os vendedores de projetos de imóveis sejam impedidos de usar mecanismos de preços não padronizados para enganar os compradores. As incorporadoras e agências que receberem aprovação para realizar pré-vendas terão de publicar os preços de unidades individuais e determinar o número de apartamentos disponíveis para pré-venda dentro de um certo prazo de tempo, de acordo com a NDRC. O ressentimento do público com os preços dos imóveis - que estão além do alcance para boa parte dos cidadãos comuns - vem crescendo fortemente, o que levou o primeiro-ministro Wen Jiabao a incentivar as empresas imobiliárias a serem socialmente responsáveis. "A moralidade deve circular no sangue das incorporadoras de imóveis", disse Wen no mês passado. As informações são da Dow Jones.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Investimento: Rentabilidade IGPM + 8%

Há dois fundos atualmente com ofertas em aberto: o Empírica Fll e o WTorre Petro, ambos com cotas distribuídas pela Oliveira Trust. No Empírica Fll, a aplicação inicial é de R$ 30 mil e o retorno estimado é a variação do IGP-M + 8% ao ano. O fundo visa captar R$ 100 milhões, por meio da venda de 100 mil cotas, a R$ 1 mil cada. Os papéis podem ser comprados até abril e o prazo do fiindo é de dez anos. No WTorfe Petro, a aplicação inicial é de R$ 10 mil. A intenção é captar R$ 390 milhões, distribuindo 390 mil cotas, a R$ 1 mil cada. Por meio da venda dos títulos, o fundo erguerá um edifício para alugar à Petrobras, localizado no Centro do Rio. Nos planos da Oliveira Trust, está fechar o ano com lançamento de oito a dez fundos, para investidores qualificados (que têm aplicações superiores a R$ 300 mil). Os fundos lançados pela distribuidora serão destinados a aquisição e construção de imóveis, compra de crédito imobiliário e negociação de direitos de crédito. Outra instituição que pretende lançar fundos este ano é a Caixa, que emitirá títulos de até quatro fundos este ano, a maioria voltado para imóveis de logística. Um deles será destinado ao Porto Maravilha, projeto de revitalização da Zona Portuária do Rio. O fundo, porém, é fechado e os recursos serão obtidos apenas via Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). MAIS R$ 3 BI. Na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), há outros oito registros de ofertas de fundos imobiliários em análise, que somam R$ 3 bilhões. BTG Pactuai e Oliveira Trust têm objetivo de captar até R$ 1 bilhão cada. Segundo o consultor de Finanças Mauro Calil, para que o investimento nesses fundos seja válido, o dividendo pago deve atingir, no mínimo, 0,7% ao mês. Na comparação com a aplicação num fundo imobiliário e na compra de um imóvel para locação, Calil frisa que a primeira situação tem vantagens como maior liquidez, ausência de aborrecimentos com o inquilino e risco diluído com mais investidores. “Se pensarmos em liquidez, quando se é proprietário de um imóvel que vale R$ 500 mil, e se precisa de R$ 50 mil, não há como vender um quarto; tem que vender a casa toda. Nos fundos, pode-se vender as cotas nesse valor.” O consultor acrescenta que quando se vende as cotas – a negociação, normalmente, é realizada, diariamente, através de leilões na Bovespa em três dias úteis, o dinheiro entra na conta, contra uma média de 30 a 40 dias na venda de um imóvel. Na parte tributária, enquanto os cotistas dos fundos imobiliários são isentos do pagamento de IR, quando o investidor é proprietário de um imóvel, ele tem de arcar com uma alíquota de 27,5%, lembra Calil. LIQUIDEZ LIMITADA. Como a liquidez do mercado secundário ainda não é a ideal, esses fundos são indicados para aplicações de médio prazo. Calil aconselha que o investidor distribua o montante aplicado em mais de um fundo. O investimento, apesar de ser conservador, tem riscos indiretos embutidos, acrescenta o consultor. “Em caso de um desastre ambiental, por exemplo, uma região inteira pode se desvalorizar e, com a renda de aluguel em queda, o fundo paga um dividendo menor ao cotista.” Para o BTG Pactuai, o seg¬mento de shopping centers é dos mais promissores, por ser “pequeno e fragmentado, quando comparado a outros mercados e, portanto, tem forte potencial de crescimento impulsionado pelo cenário macro favorável”. No ano passado, o merca do de fundos imobiliários mostrou que continua em forte expansão. O volume de ofertas de fundos bateu recorde, e triplicou em 2010, passando para R$ 9 bilhões, num total de 39 ofertas. Na comparação com o volume de 2008, o montante cresceu 17 vezes. A liquidez também aumentou: o número mensal de negócios passou de 40, no início do ano, para 100 no final de 2010.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Um jeito inteligente de investir em imóveis: Menos Burocracia, Baixa Volatilidade, Investimento Inicial Baixo e Alta Flexibilidade.


Completo a série de estréia do blog com mais quatro itens de grande relevância para os quais os investidores devem se ater na comparação Fundo de Investimento Imobiliário versus investimento direto em imóveis. 

7 - Menor Burocracia: Todos os fundos imobiliários brasileiros são regulados pela CVM, que se encarrega de fiscalizar a atuação do gestor e pode puni-lo em caso de mau cumprimento de suas funções, Já ao comprar um imóvel, o investidor terá de arcar com o custo da transferência do bem para o seu nome. Com exceção dos contratos de gaveta, que implicam em um risco para o investidor, as transações de compra dos imóveis são registradas em cartório. A escritura que vai comprovar a realização da transação costuma levar alguns dias para ficar pronta. Além disso, o proprietário terá que pagar um imposto municipal pela transferência do bem, o ITBI. Quando quiser se desfazer do imóvel, muito provavelmente vai arcar com uma comissão de 6% de seu valor que será paga ao corretor que conseguiu vendê-lo. Além dos custos, o comprador de um imóvel também terá de tomar uma série de cuidados com a documentação e o estado de conservação. Será necessário fazer consultas para descobrir se o imóvel não está penhorado e se não tem dívidas de condomínio ou IPTU, por exemplo. Em caso de casas, sempre é bom contratar um especialista para verificar a existência de possíveis vazamentos ou rachaduras. Por último, pode ser necessário contratar um seguro para garantir que o investimento feito não seja perdido em uma tragédia. A única desvantagem do fundo imobiliário é psicológica. O investidor não terá a escritura do imóvel guardada em sua casa, mas apenas um comprovante da aquisição das quotas.

8 - Baixa Volatilidade: O investimento em imóveis pressupõe um risco pequeno de perder de dinheiro. Caso a economia brasileira não apresente um bom desempenho nos próximos anos, é provável que o preço dos imóveis tenha um crescimento pífio - ou até mesmo nulo. Mas a chance de que os imóveis registrem forte desvalorização é muito pequena. Segundo um administrador de fundos imobiliários que pediu para não ser identificado, as quotas tiveram uma desvalorização média de 3% durante a crise iniciada em 2008. No mesmo período considerado, a queda do Ibovespa chegou a 60%.
9 - Baixo Investimento: Se alguém tiver 100.000 reais e quiser comprar um imóvel em São Paulo, muito dificilmente poderá adquirir um bem de primeira linha. No entanto, ao comprar quotas de um fundo imobiliário, o investidor terá a chance de adquirir um dos melhores imóveis de uma grande metrópole brasileira. Em geral, o investimento mínimo nos fundos voltados para pessoas físicas é de 5.000 ou 10.000 reais. No entanto, já houve fundos imobiliários oferecidos pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil que tinham um investimento mínimo de apenas 1.000 reais.
10 - Flexibilidade: Com um fundo imobiliário, é muito mais fácil de encontrar um imóvel adequado a seu perfil. Uma pessoa que investiu todo seu patrimônio na compra de uma casa de 500.000 reais, por exemplo, terá de vendê-la se precisar de 100.000 reais para pagar as despesas médicas do filho sem tomar um empréstimo. Caso tivesse investido em um fundo imobiliário, no entanto, essa mesma pessoa poderia vender apenas as quotas suficientes para arcar com as despesas emergenciais. Outra vantagem está em casos de herança. "É muito mais fácil simplesmente distribuir as quotas entre os herdeiros para que cada um possa decidir o que fazer do que ter de definir o futuro de um imóvel em conjunto com toda a família", diz Eduardo M. Gentil, da Trust Gestão Patrimonial. Esses fundos também se adéquam bem a diferentes perfis de investidores do setor imobiliário. Pessoas físicas em geral preferem investir em shopping centers porque veem com um certo charme a possibilidade de ser donos de parte desses empreendimentos. Também enxergam neles a chance de ter uma renda continuadamente maior, já que as vendas dos shoppings costumam crescer mais rápido do que a do varejo em geral. Shoppings e hotéis, no entanto, não distribuem rendimentos uniformes. Os shoppings vendem mais no Natal e pagam aluguéis mais polpudos nessa época. Já os hotéis vão muito bem na alta temporada turística. Os fundos que investem em escritórios comerciais ou galpões, por sua vez, costumam ser os mais regulares na distribuição da renda com o aluguel e atrair os investidores mais conservadores.

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quarta-feira, 16 de março de 2011

Um jeito inteligente de investir em imóveis: Facilidade, Diversificação e Baixas Taxas de Administração



Continuando nosso bate-papo sobre investimentos imobiliários, no post de hoje destaco três características intrinsecas do investimento em cotas de Fundo de Investimento Imobiliário: Facilidade para Fechar o Negócio (menos burocracia), Diversificação e Baixas Taxas de Administração.
4 - Facilidade para Fechar o Negócio: Comprar um imóvel costuma ser bastante trabalhoso. É necessário conversar dezenas de vezes com corretores, gastar sola de sapato visitando imóveis e ter conhecimento do mercado para saber quando o preço pedido pelo vendedor é atrativo. Já os investimentos do fundo imobiliário são definidos pelo administrador, que, em geral, conta com uma equipe de profissionais especializados em encontrar boas oportunidades no setor. Entre as empresas que possuem um bom histórico na constituição de fundos imobiliários bastante rentáveis, estão a RB Capital, a Rio Bravo, a Ourinvest, a Coinvalores e o Credit Suisse Hedging-Griffo. Para comprar ou vender uma quota de um fundo, basta abrir uma conta em uma corretora de valores. Além de negociar ações, derivativos ou títulos públicos, boa parte delas também intermedeia negócios com quotas de fundos imobiliários. Segundo o consultor Sérgio Belleza, investidores experientes preferem comprar as quotas na época da constituição de um fundo porque muitas vezes é possível pagar um preço mais interessante. A distribuição das quotas exige um esforço de captação de recursos de investidores parecido com aquele feito pelas empresas em um IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês). Os fundos publicam um aviso ao mercado sobre as condições da distribuição, colocam o prospecto da oferta à disposição dos investidores e fazem um road show para tirar as dúvidas dos interessados. Segundo Marcelo Michaluá, diretor-executivo da RB Capital, é importante sempre ler o prospecto para avaliar se o gestor planeja investir em imóveis com as características desejadas. Se não houver nenhuma oferta inicial interessante no momento, o investidor também poderá comprar quotas no mercado secundário (Bovespa ou mercado de balcão organizado). As ordens de compra e venda das quotas podem ser registradas via home broker ou pelo telefone de boa parte das corretoras. A liquidação dos negócios acontece três dias depois de sua realização - assim como no mercado de ações. Nos casos de clientes de algum private bank, a transação é ainda mais fácil. Basta se aconselhar sobre o negócio com o funcionário responsável no banco que ele mesmo poderá auxiliá-lo posteriormente na aquisição das quotas.

5 - Diversificação: Ao comprar um fundo imobiliário, o investidor pode comprar vários imóveis. Desde 2009, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permite que os fundos comprem também partes de empreendimentos, letras hipotecárias, letras de crédito imobiliário, CRIs (certificados de recebíveis imobiliários) e FIDCs (fundos de investimento em direitos creditórios) imobiliários, entre outros ativos. O mais comum ainda é que um fundo imobiliário destine todo seu dinheiro para a compra de um único imóvel já construído. Em geral, trata-se de um shopping center, edifício de escritórios comerciais, hotel, hospital, galpão ou centro de distribuição. No entanto, a mudança na legislação permitiu que começassem a surgir no mercado fundos com o capital diversificado entre vários bens. O risco é muito menor do que o de colocar todas as economias pessoais em apenas um imóvel para depois alugá-lo, já que, nesse caso, o proprietário do imóvel ficará sem nenhuma renda se houver vacância - e ainda terá de arcar com despesas como IPTU e condomínio.
6 - Baixas Taxas de Administração: A maior parte dos fundos imobiliários cobra uma taxa de até 0,5% ao ano dos quotistas. O percentual é baixo mesmo quando comparado ao de investimentos de pouco risco, como os fundos de renda fixa ou DI. A explicação está na natureza do investimento. A maior parte dos gestores não costuma mexer no portfólio de ativos existentes num fundo imobiliário. Ao contrário do que acontece no mercado de ações, dificilmente o gestor vai se desfazer de um imóvel para investir em outro a todo momento. "Não é uma gestão ativa", diz Marcelo Michaluá, da RB Capital. Por isso, o gestor concorda em receber taxas baixas pelo serviço.

Na sexta (18/03) encerramos a série comparativa entre aquisição direta versus Fundos de Investimentos Imobiliários voltado à formação de carteira imobiliária geradora de renda, abordando Menos Burocracia, Baixa Volatilidade, Investimento Inicial Baixo e Flexibilidade.

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segunda-feira, 14 de março de 2011

Um jeito inteligente de investir em imóveis: Rentabilidade e Liquidez


Continuando a série, hoje o post trata sobre os diferenciais rentabilidade e liquidez, características dos Fundos de Investimentos Imobiliários quando comparados com a aquisição direta de imóveis.

2 - Rentabilidade: "O fundo imobiliário tem uma rentabilidade bem interessante quando comparada à dos investimentos diretos em imóveis", diz Charles Ferraz, superintendente de investimentos do private bank do Itaú Unibanco. Alguns dos primeiros fundos brasileiros deram resultados extraordinários, como o do shopping Higienópolis, administrado pela Rio Bravo. Esse fundo rendeu 917% entre seu lançamento em 1999 e janeiro de 2010, segundo Martim Fass, diretor de investimentos imobiliários da Rio Bravo. Cada quota do fundo valorizou-se de 100 reais para 335 reais. O restante dos ganhos foi obtido com a cobrança de aluguéis de lojas e outras receitas do shopping distribuídas aos quotistas. Mas também há casos em que o retorno decepcionou. Quem investiu no fundo imobiliário Continental Square Faria Lima no lançamento em 2000 teve suas quotas valorizadas de 1 real para apenas 1,12 real - portanto, muito abaixo da inflação. Em geral, porém, quem investe não se decepciona. Recentemente a RB Capital, empresa de investimentos no setor imobiliário formada por ex-executivos dos bancos Pactual e Garantia, lançou o fundo RB Capital Renda 1 com uma rentabilidade equivalente à inflação pelo IPCA mais 9,35% ao ano. Títulos públicos indexados à inflação (as NTN-B) pagavam, na mesma época, IPCA mais 6,5%. "Qualquer fundo imobiliário que pague ao menos 2 pontos percentuais de spread em relação aos títulos públicos indexados à inflação já começa a apresentar uma relação de risco e retorno interessante", diz Charles Ferraz, do Itaú Unibanco. Ele afirma, no entanto, que os fundos imobiliários devem ser utilizados como opção de diversificação. Dentro de uma carteira de 1 milhão de reais, por exemplo, seria interessante ter, no máximo, 10% aplicado em um fundo imobiliário.

3 - Liquidez: Para aproveitar a isenção de IR, todos os fundos imobiliários oferecidos a pessoas físicas no Brasil possuem quotas negociados na Bovespa ou no mercado de balcão organizado. O número de negócios com fundos imobiliários é bem menor do que o de ações de grandes empresas. Nenhum dos 32 fundos negociados no mercado secundário registra movimentações todos os dias. Ainda assim, a liquidez costuma ser bem maior do que a de uma casa ou apartamento. "É raro que alguém interessado em vender um pequeno número de quotas tenha de esperar mais de uma semana para encontrar um comprador", diz Sérgio Belleza, consultor para fundos imobiliários. O grande gargalo ao aumento da liquidez vem da própria estratégia dos investidores. A maioria deles costuma ficar sem negociar as quotas de fundo por vários anos porque trata a aplicação como uma espécie de plano de previdência - ou algo que vai lhe garantir uma fonte de renda após a aposentadoria.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Um jeito inteligente de investir em imóveis

                                                                    
Muitos brasileiros já sabem que, para ficar sócio de uma empresa gigantesca como a Vale ou a Petrobras, basta comprar suas ações na BM&FBovespa. Ao fazer essa opção, o investidor torna-se sócio de uma companhia sólida e com enormes vantagens competitivas, ganha uma fonte de renda ao receber regularmente dividendos e juros sobre o capital próprio e, se tudo der certo, ainda obtém um retorno com a valorização das ações. O que muito pouca gente sabe é que, da mesma forma, também é possível investir em quotas de grandes empreendimentos imobiliários - como o shopping Higienópolis, em São Paulo - para faturar com as receitas de aluguel e a futura valorização do imóvel.
Esse tipo de investimento pode ser feito por meio dos fundos imobiliários. Trata-se, é verdade, de uma aplicação ainda pouco popular no Brasil. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), havia no começo de 2010 cerca de 5,6 bilhões de reais investidos em fundos imobiliários - contra mais de 300 bilhões de dólares nos Estados Unidos. A previsão de especialistas é que, com a queda das taxas de juros, esse número cresça exponencialmente no Brasil nos próximos anos. Para quem acha que já é hora de começar a retirar parte do patrimônio da segurança dos títulos públicos, especialistas dizem que há pelo menos dez vantagens em comprar quotas de fundos imobiliários ao invés de adquirir um imóvel para depois alugá-lo.
Neste e nos cinco próximos posts do blog vou explicar os dez principais benefícios do investimento em Fundos de Investimento Imobiliário em comparação com a aquisição direta de imóveis.

1 - Incentivos tributários: Quando alguém aluga um imóvel, tem que pagar à Receita Federal até 27,5% do lucro obtido a título de Imposto de Renda.Já no fundo imobiliário, há isenção de Imposto de Renda para os rendimentos pagos aos investidores pessoa física que possuam menos de 10% das quotas. O fundo também precisa ter mais de 50 investidores e suas quotas devem ser negociadas exclusivamente na Bovespa ou no mercado de balcão organizado. Como os administradores de fundos imobiliários sabem que aproveitar esse incentivo tributário ajuda a atrair investidores, todos os produtos oferecidos a pessoas físicas até hoje no Brasil se enquadravam nessas regras.