quinta-feira, 7 de abril de 2011

Investidores: Mercado de locações está em alta

A venda de imóveis usados em janeiro apresentou queda de 17,83% nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco. Em contrapartida, as novas locações tiveram alta de 18,93% na região, na comparação com dezembro. Os campeões de locação foram os imóveis de aluguel mensal até R$ 600. Isso é o que aponta o levantamento realizado pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis). Segundo o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, o fato de as vendas de bens usados ficarem em baixa e a locação em alta é um comportamento típico de início de ano. “Há muita movimentação de famílias, que mudam de cidade ou de bairro, e de estudantes, principalmente universitários, que vêm para a Capital ou vão para municípios que têm centros universitários, aquecendo o mercado de aluguel”, enfatiza. Quanto às vendas, ele explica que a grande preocupação da maioria das pessoas é com as férias de verão, que, somadas à ressaca de gastos de fim de ano, esvaziam o interesse pela compra ou troca de imóvel próprio. Para os próximos meses, a previsão é de que as vendas sejam retomadas. “Passado o Carnaval, o mercado fica aquecido. As pessoas gastam menos e empregam mais a renda na aquisição de bens com maior valor aquisitivo, como a casa própria”, explica Alvarino Lemes, delegado regional do Creci-SP. “No que diz respeito às locações, essas devem continuar crescendo. Temos muita procura e pouca oferta.” ESTABILIDADE Uma situação que não mudou do fim de 2010 para o início de 2011 foi a opção preferencial dos novos inquilinos por casas. Elas foram novamente o tipo de imóvel mais alugado no Estado de São Paulo em janeiro. As 1.652 imobiliárias consultadas pelo Creci-SP em 37 cidades alugaram 3.227 imóveis, sendo 51,16% casas e 48,84% apartamentos – os percentuais em dezembro foram, respectivamente, de 55,16% e 44,84%. Quanto à compra de moradias, as casas também superaram os apartamentos na preferência dos compradores – elas representaram 50,27% do total de negócios formalizados no primeiro mês do ano. VALORES As casas e apartamentos usados de valor até R$ 160 mil foram os mais vendidos no Interior (57,74% do total), faixa que subiu para R$ 180 mil no Grande ABC, Guarulhos e Osasco (59,85%) e caiu para até R$ 140 mil (51,34% do total) no Litoral. Na Capital, a liderança na comercialização continua sendo dos imóveis de preço final superior a R$ 200 mil, que somaram 67,61% das vendas. O levantamento aponta ainda que os financiamentos predominaram sobre as outras formas de vendas. Os bancos, por exemplo, financiaram 68,38% dos imóveis vendidos em Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco. As comercializações pagas à vista responderam por 30,97% do total e, por fim, as financiadas pelos proprietários, 0,65%.

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Compra da casa própria exige cuidado e planejamento

Uns querem espaço, outros localização. A maioria quer os dois e, ainda, não abre mão de preço. Quanto melhor a localização, mais fácil pode ser a vida do novo morador: estar perto de serviços, comércio, escolas, universidade e opção de transporte. Na hora de escolher onde morar, muitas vezes é o lugar que vai determinar o preço. Na internet, é fácil encontrar ofertas de imóveis que não chegam a 50 m² por até R$ 290 mil. Quem vê um apartamento decorado no stand de vendas já se imagina morando dentro. Mas os preços estão cada vez mais altos. Um apartamento, em São Paulo, de 70 m² custa em média R$ 350 mil. Apesar dos preços exorbitantes, a procura é grande. Imobiliárias e construtoras sabem o que o mercado precisa, tanto que o perfil dos lançamentos mudou. Em 2006, em São Paulo, só 4% dos empreendimentos tinham um dormitório, dois quartos (29%) e três (31%), e quatro dormitórios (36%). Hoje os imóveis de um quarto são mais de 10%. A maioria dos lançamentos tem dois ou três dormitórios. Os imóveis de quatro dormitórios diminuíram bastante. O foco agora é na classe C: nas famílias pequenas, jovens casais e locatários.

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