quinta-feira, 14 de abril de 2011

Hora de construir - Quanto custa o m2


Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) feita em março e divulgada nesta quinta-feira, revela o custo do metro quadrado nas quatro regiões geográficas do país, incluindo materiais e mão de obra
SEDESTE: R$ 818,49
NORTE: R$ 783,20
CENTRO-OESTE: R$ 757,88
SUL: R$ 756,46
NORDESTE: R$ 734,10
CUSTO MÉDIO NACIONAL: 775,43
Em março, como se pode ver o maior aumento de custos, em relação ao mês anterior, ficou com a região Sudeste, com alta de 1,05%. Já a variação do Norte foi a menor do mês, de 0,12%. Centro-Oeste, o índice variou 0,14%; Sul, 0,30%; e Nordeste a variação foi de 0,13%.

Por estado
Ao analisar os dados por estado, o Rio de Janeiro registrou a maior variação mensal, de 4,92%, devido aos reajustes salariais. A segunda maior elevação ficou com o Acre, que registrou variação de 0,62% no mês passado, na comparação com fevereiro.

Na outra ponta, as menores elevações ficaram com Roraima (0,01%) e Amazonas (0,02%). O estado do Maranhão não variou, enquanto o Ceará registrou queda de 0,05% nos custos, no período analisado.
O Rio de Janeiro mostrou-se o estado mais caro para se construir, com R$ 891,42 o m2 e o Espírito Santo registrou o menor custo, de R$ 685,18 o m2.

Índice

O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço dos materiais e mão-de-obra, que ficaram, nesta ordem, 0,16% e 0,98% mais caros em março.

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Não se iluda - Preço é diferente de valor


Uma das maiores dificuldades que o mercado imobiliário encontra é o desencontro existente entre o preço pretendido por proprietários para venda da sua propriedade, versus o preço de mercado.



Na maior parte dos casos os proprietários teem uma noção romântica e emocional sobre o valor da sua propriedade, já que o adquiriu com muito sacrifício financeiro, levou muitos anos para quitar, realizou obras de instalação ou reformas com muito trabalho e despesas, fazendo tudo ao seu gosto e de sua família. Por este fato ele estima um valor, geralmente mais alto ou até muito mais baixo em relação aos preços praticados no mercado.



Para o comprador, tal “valor afetivo” não agrega valor monetário. Ao comprador interessa uma avaliação técnica, pragmática, do imóvel, e ele, em muitos casos, conta com o apoio de peritos avaliadores imobiliários, autônomos ou de instituições financeiras que financiarão a aquisição.

Entre a expectativa de quem vende e o valor atributo desta análise “não afetiva”, pode existir uma grande diferença.

Relaciono a seguir, alguns aspectos cruciais para a precificação imobiliária:

·         Localização / Ponto / Vizinhança / Distância da praia / Poluição.
·         Segurança / Infra-estrutura de  serviços e lazer, no bairro e no edifício
·         Oferta de transporte e comércio nas proximidades.
·         Facilidade de acesso / Estacionamento  / Garagem.
·         Andar / Posição no andar / Vista / Elevadores / Insolação.
·         Idade do imóvel / Qualidade da construção / Especificações.
·         Estado de conservação da unidade e do edifício
·         Benfeitorias / Previsão de reforma / Instalações.
·         Conformação física (layout / planta-baixa) / Funcionalidade.
·         Infra-estrutura de serviços públicos e privados.
·         Situação jurídica e fiscal / Taxa condominial e IPTU / Foro / Laudêmio (*).
·         Forma de pagamento / Prazo de entrega / Poluição ambiental.
·         Análise da atual conjuntura de mercado / Previsão de modernização.
·         Análise da relação entre oferta e  procura e de custo operacional, e, por fim:
·         Pesquisas realizadas junto ao mercado imobiliário da região.

(*) Laudêmio é o pagamento devido ao senhorio direto, quando a propriedade está sob o regime de enfiteuse (direito de gozo do imóvel mediante o pagamento de valor anual).


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Fuja das armadilhas - Título de Capitalização não é investimento!


Título de Capitalização é um produto altamente desvantajoso para o cliente e altamente lucrativo para a instituição financeira.
Na tentativa de ampliar seus lucros as instituições financeiras, na grande maioria Bancos oferecem múltiplos serviços a seus clientes, alguns nem sempre são lucrativos, como é o caso do título de capitalização. Que acaba por ludibriar por falta de informação algumas pessoas. Esses títulos levam em consideração a sorte de ser contemplado com prêmios no prazo que o cliente fica comprometido com a instituição financeira sem poder retirar o dinheiro geralmente no período de um ano, o banco usufrui dos juros do capital e repassa somente uma diminuta correção na hora do saque, o que é algo insuficiente, é válido lembrar que sempre que o fator sorte por preponderante não podemos considerar como Investimento Financeiro.
Título de Capitalização é um produto altamente desvantajoso para o cliente e altamente lucrativo para a instituição financeira. Chances de ser sorteado nestes produtos são menores que na loteria federal. Em média, o banco fica com 15% do valor depositado a título de taxa administrativa. Somente 85% retornam para os clientes. Com tantas vantagens para os bancos, não é de surpreender que bancos brasileiros assediem, até mesmo por telefone e nas agências bancárias, seus clientes fazendo promessas de realização de sonhos na tentativa de vender este produto. Fiquem atentos, pois seus sonhos podem ser realizados em prazos mais curtos e com mais eficiência financeira.

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